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LITERATURA

Maria Giulia Pinheiro: A Palavra Mais Bonita

Maria Giulia Pinheiro: A Palavra Mais Bonita

17.04.19: quarta às 20h

Após exatamente um ano da morte de seu pai, Maria Giulia Pinheiro sobe ao palco para brindar sua vida em performance inédita. Misturando narrações e ação, a poeta recolhe as palavras mais bonitas das pessoas presentes na plateia e cria poesias a partir delas. O show-lírico conta ainda com uma série de poemas já escritos, com palavras enviadas por Facebook.


“Meu pai perdeu a fala mais ou menos um ano antes de morrer. Sou poeta e perder a palavra como capacidade de expressão e comunicação justamente no momento de sua partida foi uma dor muito grande. Não poder ouvir o que ele estava pensando naquele momento”, conta a poeta. “Como tudo o que sei fazer é criar, quero que esta seja nossa forma de comunicação agora. Não sei qual foi a última palavra que meu pai disse. Por isso, vou louvar a todas”, diz Maria Giulia. 


A performance começou no Facebook, com um post convocando os seguidores a comentarem suas palavras preferidas. Maria Giulia criou uma série de poemas com esse repertório compartilhado. Agora a ação vai pro palco, em formato de jogo, no risco e na graça de fazer isso ao vivo. Com esse mecanismo de brincadeira, a poeta cria beleza a partir da dor, de forma leve e coletiva, dando também às pessoas que estão presentes poemas com suas palavras mais bonitas.


“Gosto de pensar que as pessoas vão sair de lá com um poema com seu nome, dedicado a elas e praticamente escrito por elas, pois contêm a beleza de cada um dos presentes”, conclui a poeta.


Sinopse:

Após um ano da morte de seu pai por ELA Bulbar, Maria Giulia Pinheiro faz show lírico em que homenageia as palavras que ele não pode dizer. A partir de palavras escolhidas pela plateia, a poeta-performer escreve poemas ao vivo e conta a história de como aprendeu a se comunicar sem a linguagem verbal quando seu pai perdeu a capacidade de falar, um ano antes de sua morte.


SOBRE MARIA GIULIA PINHEIRO

Maria Giulia Pinheiro é autora de "Da Poeta ao Inevitável", pela Editora Patuá (2013), "Alteridade", pelo Selo do Burro (2016) e "Avessamento", pela Editora Urutau (2017), além de dramaturga dos espetáculos "Mais um Hamlet", "Alteridade" e "Bruta Flor do Querer", em que também assina a direção. É fundadora do grupo teatral Companhia e Fúria, em que atua, dirige e escreve. Criadora e organizadora do ZONA Lê Mulheres, um sarau em que todas e todos podem ler, desde que textos escritos por mulheres. É performer e poeta nos espetáculos "Alteridade" e "A Palavra mais Bonita". Co-idealizadora e apresentadora do slam "Ciranda- Jogo de Palavra Falada". Pesquisa a tradição de mulheres na arte, a importância de um Imaginário feminista, além de estruturas de comunidades livres desde 2012, quando lançou o manifesto "Por um Imaginário". Foi Analista de Pesquisa do documento "Precisamos falar com os homens? Uma jornada pela Igualdade de Gênero", realizada pela ONU Mulheres e o portal PapodeHomem, com viabilização do Grupo Boticário. Coordena o Núcleo Feminista de Dramaturgia no Pequeno Ato desde 2016. Formou-se jornalista pela Fundação Cásper Líbero e atriz pelo Teatro Escola Célia Helena, especializou-se em Roteiro para TV na Academia Internacional de Cinema e é pós-graduada no curso “Arte na Educação: teoria e prática” – ECA/USP.

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