A iminência enquanto estado final, o que não é, o que tangencia os acontecimentos sem nunca tornar-se real e palpável, tudo o que está fora, mas muito perto. Isso ainda não nos leva a nada foi criado em diálogo com poemas do livro Mastodontes na sala de espera, do poeta mineiro Bruno Brum e é o terceiro espetáculo da Trilogia do Inevitável, composta através das relações entre a dança e a poesia brasileira contemporânea.

Formada atualmente pelas intérpretes Adriana Nunes, Anna Luiza Marques, Isadora Prata e Naíra Gascon, a Antônima Cia de Dança completa 10 anos da sua estreia em 2023. Investigando as relações entre dança e literatura, produziu a Trilogia do Inevitável composta pelos espetáculos História das Demolições (2013), Só (2015) e Isso ainda não nos leva a nada (2017). A pesquisa da companhia se desdobrou no interesse pelo conceito de Tempo que resultou nos trabalhos Vaso com pé de moça (2019) e Desvio para o Azul (2022). No intervalo pandêmico, o grupo apresentou dois projetos online: No hay tema (2020) e Tampoco hay casa (2021).

Direção: Adriana Nunes

Intérpretes criadoras: Adriana Nunes, Anna Luiza Marques, Isadora Prata e Naíra Gascon

Trilha sonora: Bernardo Pacheco

Iluminação: Lúcia Galvão

Projeções: Letícia Rita

Figurino: Anna Luiza Marques

Máscaras: Tiago Judas

Fotografia: Christian Von Ameln