DANÇA

SOFIA Ó: O NOME MAIS BELO DO MEDO
07 e 08.08.25, quinta e sexta às 20hUma dança para resistir a paralisia do medo. Um corpo em trânsito, que não se contém em nenhuma forma. Este é um solo de dança que tem como chão a certeza de que não há dança a sós. Tecido entre Portugal e Brasil, a peça incorpora deslocamentos e comunicações entre territórios e temporalidades em sua poética. Entre o corpóreo e o imaterial, no emaranhado entre o que foi e o que está por vir. Como a dança continua, quando há tanto medo no ar? Que parte do medo convida a mover?
Sofia Ó (São Paulo, 1991) é artista e investigadora da dança interessada no corpo como experiência de encontro e espaço de invenção de liberdades. Cria e apresenta peças performativas, é autora de obras em arte educação e antropologia e arte, e orienta práticas de dança c.e.m – centro em movimento.
É bacharel e mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (BR). Sua formação em dança (mais de 25 anos até agora) inclui fortes bases em dança contemporânea e balé clássico. Desde 2017, seu encontro com o c.e.m – centro em movimento, Sofia Neuparth e Peter Michael Dietz produziram uma forte marca em suas considerações sobre práticas de dança e de comunidade. Em 2022, estreou, em Lisboa, a peça de dança “O Nome Mais Belo do Medo”, criação também apoiada pelo c.e.m – centro em movimento e pela Fundação Calouste Gulbenkian. Foi a primeira artista convidada no âmbito do Projeto Tri*pe´: Três Ilhas, Três Artes, para realizar residência artística e mentoria junto a artistas locais no Mindelo, São Vicente, Cabo Verde.
Em 2021, ministrou o curso A cena da dança na ditadura civil- militar no Brasil, no SESC Avenida Paulista (BR).
Assina a direção de arte do álbum-filme Tudo Começa Quando Explode, de Raul Misturada (Warner Chappell Music, 2021).
Em 2020, foi uma das artistas contempladas pelo Edital Arte Como Respiro, do Itaú Cultural (BR, 2020), produzindo a videodança “Cartas Adiadas”.
Em 2018, recebeu a Bolsa Jovem Criador, do Centro Nacional de Cultura (PT), para a criação da instalação de dança Escavação, no Museu do Aljube (Lisboa). A obra foi apresentada no Museu entre setembro de 2018 e abril de 2019; em julho de 2019, integrou o Festival Pedras’19, em Lisboa.
Concepção e Performance SOFIA Ó
Dramaturgia DUDA MAIA
Trilha sonora e sonoplastia RAUL MISTURADA
Apoio à criação SOFIA NEUPARTH | CRISTINA VILHENA
Cenografia e figurino ANDRÉ CORTEZ
Desenho de luz original LÍGIA CHAIM
Imagens NADJA KOUCHI (fotos divulgação) RAFAEL BLANCO FRYDMAN (projeções), PATI BLACK e ESSER ERZUM (registro em foto), PEDRO IVO CARVALHO (registro em vídeo e teaser)
Design gráfico DRIKA PRATES
Apoio FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN | C.E.M – CENTRO EM MOVIMENTO | CIA. VAGALUM TUM TUM
Parceiros COBOGÓ ATELIÊ DE ARTE | TEATRO ÁGORA | CASA QUINTAL DE ARTES CÊNICAS