06.11

CONVIDADOS:

Regis Damasceno | violão

Bruno Serroni | cello

Eliasafe Costa Zafe [Zafe Costa] | clarone

13.11

CONVIDADOS:

Juçara Marçal | voz

Regis Damasceno | violão

Zafe Costa | clarone

20.11

CONVIDADOS:

Negro Leo | voz

Zé Ruivo | violão

Zafe Costa | clarone

21.11

CONVIDADOS:

Sambas do Absurdo

Gui Amabis, compositor, cantor e produtor, mostra que está com a visão artística cada vez mais bem focada, mais calibrada. Apresenta-se de maneira extremamente particular, combina samples, não se enquadra e não se prende a nenhum estilo específico, enlaçando letras a melodias, e a sonoridade, criada e tocada pela banda base, aparece de forma azeitada e equilibrada. Talvez, muito disso se explique pela vasta experiência do artista como compositor de trilhas para cinema.

Parafraseando os geniais Guinga e Aldir Blanc, é como se Gui sabiamente escolhesse jogar "entre o escancaro e o contido". Essa valência do compositor se potencializa ainda mais quando ele resolve refletir sobre os tempos nebulosos pelos quais passam hoje o Brasil e o mundo.

Seu trabalho soa relevante, inventivo e atual, sem ser panfletário, mas também sem ser alheio e ingênuo. Se mostra complexo, com densidade, ao mesmo tempo em que se faz inteligível. É oportuno, sem ser oportunista; é inteligente, sem ser pedante e cerebral. Mesmo mantendo sua identidade, se renova mais uma vez.

GUI AMABIS

Cantor, compositor e produtor musical. Autor dos álbuns Miopia (2018), Ruivo em Sangue (2015), Trabalhos Carnívoros (2012) e Memórias Luso/Africanas (2011), e de temas originais para trilhas de filmes e séries.