DANÇA
RUBIA BRAGA: FORMAS TRANSITÓRIAS. EMARANHADOS
17 e 18.10.24, quinta e sexta às 20hCorpo, voz, movimento, imbricados.
Algo entre mover e ser movida.
Ser levada pelo fio condutor do movimento que se desdobra em múltiplas direções, de onde escapam giros, torções, suspensões, tremores, murmúrios, absurdos.
Do enigma corpo escapa o gesto intangível, a não-palavra, o estranho, o infamiliar, o disruptivo.
Errância de ossos, músculos, sangue e fluidos que reatualizam e inventam vida a cada instante.
Na estrutura complexa do emaranhado não há começo nem fim: linhas que se conformam em círculos, espirais e volumes densos.
Pontas soltas, cursos indefinidos. Redemoinho insólito.
Nas entrelinhas do emaranhado, o vazio (o nada?).
Dois corpos emaranhados em si mesmos gestam alguma coisa, presentificam vazios.
Vibram o espaço na urdidura de outros possíveis.
Duas existências que tecem mistérios, ambiguidades, tramam incompletudes, habitam incertezas.
Imaginam. Misturam. Alargam. Borram.
Rubia Braga
Artista da dança, pesquisadora e criadora, tem bacharelado em Comunicação das Artes do Corpo pela PUC-SP.
Sua pesquisa artística se debruça no estudo do movimento e do gesto como base de sua criação em dança.
Atua de forma independente e em parceria com outros artistas.
Desde 2009 participa como artista convidada do núcleo da artista da dança Vera Sala, atuando como dançarina na pesquisa, criação e assistência dramatúrgica.
Criou os solos de dança Zona Provisória (2019), Formas Transitórias (2022) e Emaranhado (2023).
concepção
Rubia Braga
criação e performance
Rubia Braga e Martina Gallarza
colaboração artística
Diego Marques
trilha original
L.P. Daniel
materiais e cenografia
Rubia Braga e Martina Gallarza
assistência de produção
Pedro Galiza
apoio
CRDSP – Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo
Curso de Comunicação das Artes do Corpo da PUC-SP